I am a Portuguese English freelance translator and this blog is about everything related to the Portuguese language - translation, stories, news, articles, videos etc!!! If you have time, please visit http://fiverr.com/amourpartout to learn about my translation services. I am also fluent in Spanish and do Spanish to English! Thank you. P.S. this is the official blog of Fiverr seller, Amourpartout :)
amourpartout

Wednesday, September 2, 2015
Pastel Bosque Negro? ¡¡¡No!!!
Pastel Selva Negra (no reparen en el título porfa, ese yo creía que se llamase "Black Forest cake" en español).
La primera vez que he probado ese pastel muy rico fue cuando era pequeño. Y desde entonces lo he comido casi nunca! Creo sólo dos o tres veces, nada más de eso! Qué pena, ¿no? Desde aquel entonces, comenzó a gustarme y siempre he querido comerlo. Sin embargo, no lo pude comprar, porque claro que como yo era pequeño no tenía para comprar. Y mis padres tampoco compraban. Talvez porque no querían que creciera mimado. ¡Vale!
Pero, feliz y últimamente he conseguido ese pastel -enterito y muy delicioso de una pastelería en el centro- porque fue el cumpleaños de mamá y se lo regalé. No he colocado velas encima ya que serían muchísimas, porque ella no es joven, claro! Y afearían el pastel por completo. Bastó una miniestaca con una pequeña tarjeta de felicitación para mamá. Bueno, resultó realmente rico y a todos nos gustó. Ahora estoy deseando comer de nuevo, aunque no sea cumpleaños de nadie. Jaja
Y, ¿a ustedes les gusta el pastel Bosque Negro, digo, Selva Negra?
Saturday, August 22, 2015
Now working with Spanish...
¡Oye! How are you?
I just want to make an important update. I now work with the Spanish language, OLÉ!!!
So, if you have translation that need to be done and the source text is in Spanish, let me know through message. And oh, Spanish transcription, too!
Thank you :) Nos vemos!
I just want to make an important update. I now work with the Spanish language, OLÉ!!!
So, if you have translation that need to be done and the source text is in Spanish, let me know through message. And oh, Spanish transcription, too!
Thank you :) Nos vemos!
Comida Cara
O exame terminou, entregamos o papel de prova. Nós candidatos já fomos entrevistados. E segundo informaram que teríamos que só esperar pela chamada da empresa, era claro dentro de tempo indeterminado - tomara que fosse numa semana- para sabermos se ou não passávamos.
Bom, eu estava com certeza que a minha mente naquele tempo já estava bem esgotada, de tanto responder às perguntas, muitas das quais para falar francamente nunca tinha visto antes durante os meus dias escolares, e resolver sem a calculadora mesmo os problemas hipotéticos e numéricos, tanto lá escritos no papel quanto os dados oralmente pelo entrevistador. Ao mesmo tempo, tinha certeza que a minha barriga também já estava esgotada pois deu aquele barulho caraterístico, duas vezes pelo que consigo me lembrar. Ainda bem que não eram tão fortes para as pessoas ao redor perceberem! 😆
Saí do prédio. Na verdade era um belo arranha-céu. Passei pelo mesmo trajeto que percorrera para ir à entrevista. Andava, esperando que os meus colegas daquele trajeto não ouvissem minha barriga soando continuadamente. Emergi da subterrânea, ainda com grande fome, desejando bani-la tão rápido quanto possível. Então, o meu primeiro passo depois daquela travessia embaixo do solo foi ir procurar um local que servia comidas - e devia ser o mais próximo de onde eu estava naquele instante porque a verdade era que já mal conseguia andar nem meio quilômetro. A minha reserva energética não me permitia vencer essa curta distância. 😩
Ao longo da avenida à minha esquerda havia muitos carros envoltos num engarrafamento. Pensava que era uma cena normal já que era meio dia e como era de esperar, todo o mundo - ou de carro, ou a pé - estavam rumo aos restaurantes, ou lanchonetes em caso dos que resolviam poupar dinheiro. A algum ponto daquela calçada surpreendentemente larga, da mesma avenida, parei de andar e contemplei o que jazia lá à direita. Por ser novo naquela cidade, eu estava muito ignorante, não conhecia os locais, realmente precisava de um mapa para me dirigir aonde pretender ir. Eu estava com azar por ter de ir sozinho, sem ninguém para me guiar ou mostrar a cidade para mim. Por outro lado estava com sorte porque aquela cidade era uma das mais seguras do país. Então, não tinha de ficar de olho todo o tempo e me preocupar muito com a minha segurança. Após ter sabido o que era aquilo à direita e ter avistado uma escada de poucos degraus, me voltei e fui em sua direção.
Subi e cheguei no que parecia ser uma pequena praça. Não sabia se era mesmo isso. Não tinha nenhuma placa que indicasse que aquele local era uma praça. Mas vou chamá-lo de praça somente para o presente fim. Era pequena mas bonita. Achei ela única pois estava coberta de sombras, nenhum raio de luz a tocava. Estava escura. Ficava debaixo de um prédio moderno, que significava que era essa estrutura gigantesca acima de mim que conferia à praça aquela feição sombria e misteriosa. Mesmo assim não estava deserta. Muita gente se congregavam lá para conversar e só passar o restante do almoço antes de voltar ao escritório para trabalhar durante o resto do dia. Passei por um simples chafariz, não tão notável, situado no meio da praça, e lá bem à minha frente deitava um vasto parque. Mesmo nele não faltava gente. Vi gente sentada nos bancos de concreto ali disponíveis, batendo papo, algumas tirando fotos com o celular. Ao contrário do local onde acabei de estar, esse parque estava bem banhado de sol, já que estava ensolarado aquele dia da entrevista. Ao olhar direto pelo parque a partir do ponto no qual eu estava em pé, se podiam ver carros e táxis indo devagar. Cogitei que houvesse tantos carros quanto táxis passando por aquela rua, ou mais precisamente avenida - uma segunda avenida. Quanto aos ônibus, eu não tinha ideia alguma do número que havia. No entanto existiam, era certo! Sem dúvida! Dado o tamanho daquela cidade, seria impossível não haver esse transporte coletivo ambulando nas veias da cidade prosperíssima.
Nesse momento, eu ficava parado no fim da praça, exatamente onde ela fazia fronteira com o parque, sem mexer nem o dedo. Estava respirando fundo, tentando recuperar completamente o meu fôlego, que tinha perdido após aquela caminhada urgente. Também estava sentindo a fresca brisa soprando contra mim. De algum modo, achei que aquele vento leve me ajudou a relaxar 😌 e logo estava pronto para caminhar novamente, energizado. Bom, depois disso, deparei-me com duas veredas. A da esquerda era lisa e feita de cimento; a da direita de azulejos de muitas cores, charmosos e bem polidos. Não sabia qual delas eu iria tomar. Decidi então explorá-las uma a uma para saber qual a certa.
Ainda em pé, imóvel e sem deixar o lugar onde estava, enxerguei o melhor que pudesse até o fim de ambos os caminhos. Nossa! Havia uma grande diferença entre eles. O caminho esquerdo levava a algo parecido com um portão que abria àquela outra avenida enquanto que o direito... era essa! Enfim! Alguns estabelecimentos de comidas! 👏Porém, que ignorante era eu! Nenhum deles conhecia. Seriam oito ou nove postos, todos numa fileira, fixados ao longo da ruela de azulejos. Tomei aquela ruela.
Pretendia visitar todas as lojas que haviam nela a fim de saber o que cada uma delas tinha para oferecer. Pretendia começar com aquela mais próxima de mim, indo adiante aos poucos até chegar na última. Todos eram restaurantes e pareciam ser todos custosos! Havia uma sorveteria com a sua fachada bem colorida, e restaurantes que exibiam orgulhosamente as suas comidas tanto locais quanto estrangeiras. Passei por um japonês. Porém ele estava lotado. Podia-se acreditar nisso mesmo porque os clientes, por falta de espaço no lado de dentro, vazaram e já estavam fazendo fila no lado de fora do restaurante, os garçons ocupadinhos anotando os pedidos de cada um deles. Não me podia juntar àquela fila pois não podia aguentar mais uma hora sem encher o meu estômago. 😧
Então fui ao restaurante seguinte. Era um italiano. No pátio na frente dele tinha um cartaz enorme. Dirigi-me até lá. Era um cardapião com as comidas que estavam disponíveis naquele dia. A lista não ignorava as bebidas, destacando-se os cafés italianos de nomes famosos mas difíceis de ler, entre outros tipos. As massas de quase todos os tipos imagináveis eram de dar água na boca. Nunca tinha visto tal variedade antes em uma loja só. E isso achei uma vantagem de viajar para outros lugares! Viajar deixa a gente ver e aprender coisas novas. Eu tinha certeza que todas as massas lá continham ervas culinárias. Eu adoro os sabores da maioria delas, especialmente quando vão com os macarrões, por exemplo, embora não acostumamos fazer isso em casa. Os outros membros da minha família não gostam muito de ervas junto com a sua comida. Talvez é porque eles são fãs de comida simples, kkkkk.
Bom, lá estava eu olhando para os nomes no quadro e os preços que vinham justo depois. Mas que coisa absurda! Custavam demais! E os que não, achei muito insuficiente para satisfazer a minha fome. Que pena! Tinha de abandonar aquelas comidas deliciosas por serem tão caras. 😢 No entanto, não desisti e fiquei caçando a alguma comida que coubesse no meu orçamento, ao mesmo tempo pensando em poder encontrá-la logo logo. Entrei e saí de mais quatro lojas, ainda da mesma fila e todas expensivas, antes de vir a uma que supunha certa e que achava de preço bem acessível. Graças a Deus! E era mesmo, não fiquei enganado! Por isso, não perdi mais tempo e infiltrei naquele restaurante depressa e logo me encontrava no cabo da fila de gente na frente da caixa, era a quarta pessoa daquela fila. Não evitei dar um suspiro de alívio e um sorriso formou-se no meu rosto quase pálido naquele momento. Afinal! Eu iria a ser aliviado da fome que vinha me assolando, me privando de pensar e andar bem e fazendo com que eu quisesse desmaiar a qualquer instante do meu estado consciente.
A primeira pessoa da minha fila já estava retornando à sua mesa levando a sua comida e a garota do balcão estava ouvindo atentamente o pedido do próximo cliente, o segundo da fila. Virei o terceiro, estava quase à frente da fila e portanto quase à desejada comida! As primeiras duas pessoas não demoraram em pedir, apenas abaixo de mais ou menos três minutos cada, que no total seria cerca de seis minutos. Eles foram embora com a sua comida. Por algum motivo desconhecido, não queriam comer no local. Eu nunca achei que tal restaurante permitia os seus clientes levar pedidos para fora porque sempre acho que só os 'fastfood' fazem isso, não é certo? 😒 Mas esqueça!
Então, já era minha vez! Embaixo um dos braços, eu carregava uma pasta de cor de rosa ou vermelho claro contendo uns documentos pertinentes ao emprego. Não tinha muito peso; nem tampouco tinha a minha carteira! kkkkk Eu era pobre! Bom, a minha fome nunca se ia desde aquela manhã. Na verdade se intensificou e se podia mesmo dizer que eu estava morrendo de fome! Ao chegar na cabeça daquela fila (compreendida maioritariamente dos empregados que trabalhavam nos prédios vizinhos às lojas da praça, num dos quais foi onde decorreu a minha entrevista), os meus olhos famintos começaram a varrer pelo cartaz do restaurante que estava colocado lá na frente de jeito que todo o mundo pudesse fitá-lo. Era estranho porque aqueles olhos não poderiam ser de alguém com fome. De onde vinha aquela energia que os abria desse jeito? Eu não fazia ideia alguma!
Assim como os dois homens que mais cedo estavam na minha frente, não demorei muito tempo em pedir. Uma fome gigante não deixaria ninguém pedir com demora, não é? No meu caso, ela não. Já encontrei e reservei a minha mesa. Era uma que ficava ao lado da porta e dava para o lado de fora, dava para ver pelo vitrine o que estava acontecendo lá fora: pessoas sozinhas ou em grupos que andavam a algum lugar, algumas levando pastas, algumas sem relógios no pulso, algumas vestindo chapéu, outras sem gravatas, algumas sentadas falando com colegas, algumas falando ao telefone enquanto caminhavam. Todos estavam ocupados, apressados naquele usual dia de negócio!
A minha mesa era pequena e de altura média. Bastava para alguém sentar a comer confortavelmente. Dei os meus três pedidos (uma sobremesa, um prato de frango com bebida) à moça que estava à caixa que fez a computação para depois falar para mim quanto tinha de tirar da minha carteira e dar a ela. Mas, algo passou inesperadamente. O cheesecake de mango não custava tanto como eu pensava. O seu preço era bem acima do que achava que custava! Fiquei assombrado! Quase desmaiei - não pela fome, mas sim pelo custo dele! Que comida mais cara! Por um momentinho fiquei sem palavras, não conseguia dizer nada. Só podia olhar para as tortas e bolos sortidos, encaixados lá de onde a empregada tirara aquele cheesecake de mango. Pensei e resolvi não trocar mais essa fatia de cheesecake por outro tipo, embora demandava que tirasse muito da minha carteira. Afinal, o cheesecake parecia ser uma delícia!! 😋 E era mesmo, como iria ser logo comprovado. Até eu jurei que essa seria a última vez que ia pedir comida assim de custosa, comida de dar buraco no bolso! kkkkkk
Paguei para a caixa a devida suma, fui sentar-me numa das duas cadeiras postas juntas à mesa e esperei a minha refeição chegar. Bom, quanto à minha pasta coloquei ela em cima da mesa. Não levava comigo nenhuma bolsa. Por isso, não precisava me preocupar com onde a colocaria. Depois de quase sete longos minutos de ficar à espera, lá apareceu o garçom, balanceando habilmente na sua mão direita a bandeja com o meu pedido: "barbecue" de frango e suco de abacaxi fresco e bem gelado! E sim, o cheesecake! Mas ele viria depois do prato principal, como a caixa me tinha prometido.
Como estava com muita fome acabei com o frango tão rápido. Ele não me decepcionou já que estava muito bem cozido, bem suculento e estava temperado do modo que eu gostava. Também gostei do suco de abacaxi. Não tinha sabor de lata como os que muitos restaurantes serviam! E a sua doçura não fez com que perdesse o meu apetite. Eu estava sorvendo o meu suco pelo canudo quando me despertei do transe que me pegou! Eu estava bebendo o suco inconscientemente! Não acreditava que fazia isso! 😲 Talvez é normal que alguém sinta assim quando está tomando qualquer alimento saboroso, né? Bom, de repente me lembrei do cheesecake!! Aquela torta que custava uma fortuna! Não duvidei que o garçom se tivesse esquecido dele! Realmente ele tinha esquecido pois ainda precisei ir ao balcão para demandar o que eles ainda me deviam. Um atendimento assim ao cliente era muito inapropriado e qualquer pessoal que fizesse assim merecia levar uma bronca da gestão! Ou seria que o próprio gestão estava sendo injusto com os seus clientes? Se alguém paga por algo mas não recebe nada, que bobagem é isso!? Após o meu sangue ter fervido um pouco pela injustiça do restaurante, voltei a ficar na minha mesinha, já com o cheesecake. Ainda bem que não perdeu o frio por causa da raiva que ainda não foi embora completamente de mim!
Se eu avaliasse o serviço daquele estabelecimento de uma a cinco estrelas, eu não daria nenhuma! 😠 Que pessoa sã daria estrelas? Isso seria absurdo! No entanto o cheesecake que pedi eu acho que poderia avaliá-lo. 😅 Ele receberia cinco estrelas. 🌟🌟🌟🌟🌟Simplesmente perfeito! Até parece feito com tanto amor! 💖 O tamanho foi grande o suficiente para o preço. Eu até desejei ter ido lá com um amigo com quem pudesse compartilhar.
Já tinha ficado farto quando ainda restava uma metade do cheesecake. Mesmo assim esforcei-me de acabar tudo! Quem podia resistir uma sobremesa tão deliciosa? 😍 E felizmente consegui! 💪 O prato ficou limpo como se eu o tivesse lambido.
Não me arrependi de tê-lo pedido embora me custou muito e quase fiquei sem troco para voltar para casa! Contudo, o que importou foi que a fome foi extinta! Parabéns! kkkkk 😄
FIM
Muffins Queimados
Três ovos, um litro de suco de fruta, açúcar, um pacote de café... Eram os ítens que eu tentava mentalmente me repetir a fim de não esquecê-los. Pouco antes daquele momento eu resolvi fazer alguns 'muffins' quentinhos. Não sei exatamente o equivalente dele na língua portuguesa. Porém, tem a aparência dum bolo miniaturizado, com o corpo mais compacto, menos esponjoso que o de um bolo, mas sim saboroso! Bom, considero-me um formiguinho. Gosto muito de comer coisas doces como bolos, tortas, panquecas, pasteis, etc. Também gosto de bancar de chefe da cozinha e mexer formas contendo massa no forno para, depois de cozida, gozar o produto que ainda esteja fumegando, esperando ser consumido pelo criador mesmo dele ou pelos que também gostem de tais comidas, espalhando por toda a cozinha seu aroma bem gostoso e convidativo. Já fiz antes muitas panquecas. São muito mais simples. Também fiz um bolo de banana, com o auxílio de minha mãe. Essa era a primeira vez que eu fiz 'muffins', sozinho.
Com os ingredientes completos e utensílios preparados, pus-me a criar aquela sobremesa, ou lanche, dependendo do quando a gente o coma. No meu caso foi um lanche pois foi avulso, separado de outras refeições. Com a ajuda do livro de receitas, eu trouxe tudo que era necessário para fazer 'muffins' perfeitinhos à mesa de jantar. Comecei com os secos e depois os molhados. O processo geralmente consistia em combinar todos os secos numa tigela e os molhados noutra. Não sei muito sobre cozedura então nunca entendo o porquê da separação dos ovos da farinha, do azeite do fermento em pó, e assim por diante. Por que tenho que pegar e usar dois recipientes, um para os ingredientes secos e o outro para os molhados? Às vezes, devido à minha preguiça talvez, pego a vontade de ignorar esse detalhe importante, cuja importância não conheço, e ir botando num tigelão os ingredientes todos ao acaso! Felizmente não foi assim que aconteceu porém. Introduzi cada ingrediente na ordem descrita no livro. Sem desvio.
Naquele tempo a dúvida de que não iria dar certo o que eu pretendia cozer continuava a bater-me. Como se eu soubesse que houvesse algo errado no que eu estava fazendo. Não sei o que me fez prosseguir com a cozedura. Seria por meu forte desejo de comer esse tipo de refeição naquele dia, ou por minha fome? Muitas vezes estou com fome à tarde, mas tento não comer por alguma razão.
Prosseguir apesar da dúvida. Não acha isso um pouco estranho? Não deveria! Pois eu já soube do que estava errado. Foi a falta de forno! Mas sem problemas. Eu iria assar os 'muffins' na velha torradeira. Afinal a temperatura era igual em ambos o forno real e o 'forno improvisado', eu acreditava. Eu conseguiria a mesma qualidade com a torradeira quanto com o forno, eu acreditava. Iria dar certo assar na torradeira assim como no forno. Já estando mais confiante, ousei fazer mesmo sem forno. Era irresistível. Ninguém iria deter-me.
Bom, já acabei de adicionar os secos aos molhados. Mas eu continuava a mexer com a minha mão esquerda, a que tinha mais força, a massa bem seca. Eis aí, eu achava outros dois erros! Meu Deus! Não havia uma batedeira elêtrica em casa, tinha que bater à mão até me cansar. E a consistência da massa. Ela estava seca e quebradiça que me deu a impressão de que fosse a massa para cookies ou bolachas! Mas eu não podia fazer nada. Não podia refazer. Era difícil. Tinha certeza que era impossível segregar cada ingrediente que compunha a massa e começar tudo outra vez! Eu somente podia fazer o próximo passo que era de encher a forma de massa e depois colocá-la para dentro do forno. Ai, quis dizer torradeira!
Em seguida, eu e a forma nos aproximamos dela e ao puxar a portinha daquele aparelho eu podia sentir que estava quentíssimo, que fosse capaz de queimar gravemente o dedo de quem quer que tocasse nela. De algum modo, alegrou-me saber que estava à temperatura propícia. Aumentou a minha esperança de suceder com a cozedura. Bom, com muita cautela para não me chamuscar meti a forma dentro. E uma vez ela estava no lugar, fechei a porta e iniciei a contagem de minutos. Se dizia no livro assar até quando o 'muffin' estaria dourado e o interior dele estaria limpo, ou seja, menos molhado. Um palito sairia limpo depois de ser cravado nele. Então se podia não seguir estritamente o tempo de assar o lanche, o que eu fiz!
Mesmo a uma boa distância do aparelho eu sentia o cheiro muito bom dele emanando pela fresta! Fazia com que fortalecesse meu desejo de comê-lo. Eu não via a hora! Já queria muito tirar da torradeira e gozá-lo. Mas não fiz! Eu não queria cometer um outro erro. Se eu removesse tão cedo, eu comeria cru. Seria ruim. Até minha barriga não iria querê-lo cru! Então esperei uns minutos mais, sem olhar no relógio, sentado à mesa do jantar, sem deixar a cadeira! E enfim chegou o minuto de já pegar e colocar os 'muffins' na mesa para esfriarem. Mas nossa! Queimaram-se!
Fiquei à espera um pouco mais tempo para o calor daquelas criações na forma ir-se ou dissipar ao ambiente ainda mais. Depois de não-sei-quanto tempo os 'muffins' ficaram menos quentes, ao ponto de dar para segurar com as mãos e comê-los sem machucar a língua ou os lábios.
Ainda bem que nem todas as partes sofreram queimadura. Apenas as superfícies de todos os 'muffins'. E que sorte foi por serem apenas queimaduras leves, algo que era comível. Quanto ao cheiro, era tão forte que quase me afoguei até. Era remanescente de café, mas distorcido. Distorcido porque, além do de café, tinha outros aromas, muitos dos quais não conseguia reconhecer por mais que eu tentasse. Mesmo assim continuei meu experimento culinário. Já estava na fase de provas, tanto do sabor quanto da textura.
Com a ajuda dum garfo, coloquei um pedacinho na boca. Nossa! Queimei-me o céu da boca! Não pensava que ainda fosse quente. Mas calma aí! Minha boca não ficou ferida. Sou sempre assim: queimo a boca ao comer algo recém-cozido, porque não tenho uma paciência muito longa quanto a isso! É porque considero-me uma boa boca, um que gosta de qualquer tipo de comida. Anseio-me por todas as espécies de comida, sem escolher o que comer. Após tomar o primeiro pedaço não consegui sentir bem a textura. Talvez fosse pelo calor que dominou a sensação de textura. Mas após o segundo... Meu Deus! Não era certa a textura. Absolutamente não era assim a textura de um 'muffin'! Com certeza não! Era mais semelhante à de um cookie. Eu podia declarar que era falha. Tudo que eu fizera foi falho. Eu queria me render e fazer voto de nunca mais atrever-me assar no forno. Apesar de tudo, o que me consolou era o sabor. Uma verdadeira consolação, graças a Deus! Foi saboroso! A salinidade combina com a doçura. Não foi insípido, nem muito salgado. Não sou fã de comidas cheias de sal porque, além da preocupação com a saúde, não gosto da sensação que dá à boca. Como se a minha boca fosse aos poucos ser queimada pelo sal.
Bom, foi uma boa experiência fazer 'muffins', embora não ótima. Houve alguns passos na receita que ignorei ou não fiz corretamente. Por exemplo, usar os utensílios devidos, medir os ingredientes com exatidão, cozer à temperatura exata, entre outros. Contudo não deixarei que esses fracassos me impeçam de cozer com fornos novamente. Devido a isso, agora já estou ciente do que se deve e não se deve fazer na minha próxima tentativa de cozedura. Quanto mais a gente faça, mais se aperfeiçoa. Mas isso só quando se faz o certo, evitando o errado.
FIM
Com os ingredientes completos e utensílios preparados, pus-me a criar aquela sobremesa, ou lanche, dependendo do quando a gente o coma. No meu caso foi um lanche pois foi avulso, separado de outras refeições. Com a ajuda do livro de receitas, eu trouxe tudo que era necessário para fazer 'muffins' perfeitinhos à mesa de jantar. Comecei com os secos e depois os molhados. O processo geralmente consistia em combinar todos os secos numa tigela e os molhados noutra. Não sei muito sobre cozedura então nunca entendo o porquê da separação dos ovos da farinha, do azeite do fermento em pó, e assim por diante. Por que tenho que pegar e usar dois recipientes, um para os ingredientes secos e o outro para os molhados? Às vezes, devido à minha preguiça talvez, pego a vontade de ignorar esse detalhe importante, cuja importância não conheço, e ir botando num tigelão os ingredientes todos ao acaso! Felizmente não foi assim que aconteceu porém. Introduzi cada ingrediente na ordem descrita no livro. Sem desvio.
Naquele tempo a dúvida de que não iria dar certo o que eu pretendia cozer continuava a bater-me. Como se eu soubesse que houvesse algo errado no que eu estava fazendo. Não sei o que me fez prosseguir com a cozedura. Seria por meu forte desejo de comer esse tipo de refeição naquele dia, ou por minha fome? Muitas vezes estou com fome à tarde, mas tento não comer por alguma razão.
Prosseguir apesar da dúvida. Não acha isso um pouco estranho? Não deveria! Pois eu já soube do que estava errado. Foi a falta de forno! Mas sem problemas. Eu iria assar os 'muffins' na velha torradeira. Afinal a temperatura era igual em ambos o forno real e o 'forno improvisado', eu acreditava. Eu conseguiria a mesma qualidade com a torradeira quanto com o forno, eu acreditava. Iria dar certo assar na torradeira assim como no forno. Já estando mais confiante, ousei fazer mesmo sem forno. Era irresistível. Ninguém iria deter-me.
Bom, já acabei de adicionar os secos aos molhados. Mas eu continuava a mexer com a minha mão esquerda, a que tinha mais força, a massa bem seca. Eis aí, eu achava outros dois erros! Meu Deus! Não havia uma batedeira elêtrica em casa, tinha que bater à mão até me cansar. E a consistência da massa. Ela estava seca e quebradiça que me deu a impressão de que fosse a massa para cookies ou bolachas! Mas eu não podia fazer nada. Não podia refazer. Era difícil. Tinha certeza que era impossível segregar cada ingrediente que compunha a massa e começar tudo outra vez! Eu somente podia fazer o próximo passo que era de encher a forma de massa e depois colocá-la para dentro do forno. Ai, quis dizer torradeira!
Em seguida, eu e a forma nos aproximamos dela e ao puxar a portinha daquele aparelho eu podia sentir que estava quentíssimo, que fosse capaz de queimar gravemente o dedo de quem quer que tocasse nela. De algum modo, alegrou-me saber que estava à temperatura propícia. Aumentou a minha esperança de suceder com a cozedura. Bom, com muita cautela para não me chamuscar meti a forma dentro. E uma vez ela estava no lugar, fechei a porta e iniciei a contagem de minutos. Se dizia no livro assar até quando o 'muffin' estaria dourado e o interior dele estaria limpo, ou seja, menos molhado. Um palito sairia limpo depois de ser cravado nele. Então se podia não seguir estritamente o tempo de assar o lanche, o que eu fiz!
Mesmo a uma boa distância do aparelho eu sentia o cheiro muito bom dele emanando pela fresta! Fazia com que fortalecesse meu desejo de comê-lo. Eu não via a hora! Já queria muito tirar da torradeira e gozá-lo. Mas não fiz! Eu não queria cometer um outro erro. Se eu removesse tão cedo, eu comeria cru. Seria ruim. Até minha barriga não iria querê-lo cru! Então esperei uns minutos mais, sem olhar no relógio, sentado à mesa do jantar, sem deixar a cadeira! E enfim chegou o minuto de já pegar e colocar os 'muffins' na mesa para esfriarem. Mas nossa! Queimaram-se!
Fiquei à espera um pouco mais tempo para o calor daquelas criações na forma ir-se ou dissipar ao ambiente ainda mais. Depois de não-sei-quanto tempo os 'muffins' ficaram menos quentes, ao ponto de dar para segurar com as mãos e comê-los sem machucar a língua ou os lábios.
Ainda bem que nem todas as partes sofreram queimadura. Apenas as superfícies de todos os 'muffins'. E que sorte foi por serem apenas queimaduras leves, algo que era comível. Quanto ao cheiro, era tão forte que quase me afoguei até. Era remanescente de café, mas distorcido. Distorcido porque, além do de café, tinha outros aromas, muitos dos quais não conseguia reconhecer por mais que eu tentasse. Mesmo assim continuei meu experimento culinário. Já estava na fase de provas, tanto do sabor quanto da textura.
Com a ajuda dum garfo, coloquei um pedacinho na boca. Nossa! Queimei-me o céu da boca! Não pensava que ainda fosse quente. Mas calma aí! Minha boca não ficou ferida. Sou sempre assim: queimo a boca ao comer algo recém-cozido, porque não tenho uma paciência muito longa quanto a isso! É porque considero-me uma boa boca, um que gosta de qualquer tipo de comida. Anseio-me por todas as espécies de comida, sem escolher o que comer. Após tomar o primeiro pedaço não consegui sentir bem a textura. Talvez fosse pelo calor que dominou a sensação de textura. Mas após o segundo... Meu Deus! Não era certa a textura. Absolutamente não era assim a textura de um 'muffin'! Com certeza não! Era mais semelhante à de um cookie. Eu podia declarar que era falha. Tudo que eu fizera foi falho. Eu queria me render e fazer voto de nunca mais atrever-me assar no forno. Apesar de tudo, o que me consolou era o sabor. Uma verdadeira consolação, graças a Deus! Foi saboroso! A salinidade combina com a doçura. Não foi insípido, nem muito salgado. Não sou fã de comidas cheias de sal porque, além da preocupação com a saúde, não gosto da sensação que dá à boca. Como se a minha boca fosse aos poucos ser queimada pelo sal.
Bom, foi uma boa experiência fazer 'muffins', embora não ótima. Houve alguns passos na receita que ignorei ou não fiz corretamente. Por exemplo, usar os utensílios devidos, medir os ingredientes com exatidão, cozer à temperatura exata, entre outros. Contudo não deixarei que esses fracassos me impeçam de cozer com fornos novamente. Devido a isso, agora já estou ciente do que se deve e não se deve fazer na minha próxima tentativa de cozedura. Quanto mais a gente faça, mais se aperfeiçoa. Mas isso só quando se faz o certo, evitando o errado.
FIM
Tuesday, December 23, 2014
The Brazilian Portuguese Personal Subject Pronouns
Hello, I've decided to do some educational post, and there it is! Please comment. Thank you!
The Brazilian Portuguese Personal Subject Pronouns
Imagine introducing yourself to a friend you’ve just met
in school. He already knows your name because that’s the first thing you said
after “oi”. Now you’re about to tell him your age, that you are twenty or something.
You wouldn’t definitely “repeat” your name in your next sentence and the next
sentence after the next. That’ll sound silly and unnecessary!
Now, you’d use “eu” instead of your first name, or full
name, whichever information you gave. For example: Sou Miguel. Eu tenho 20 anos; instead of: Sou Miguel. Miguel tenho 20 anos.
These pronouns are usually omitted in speech. However, for the
purpose of this lesson they are shown.
“Eu” is just one of the several subject pronouns in the
Portuguese language. There are 9 other pronouns, and you’ll learn them as you
advance. You use “eu” to refer to yourself (the first person, the “talker”). Say, you are tall. You say: Eu sou alto.
If you address your new friend directly (he’s the second person, the one talked to),
you’d use “você” instead of his name. For example: Você tem quantos anos, não é?
When you talk about your new friend’s fat teacher, you
use “ele” if the teacher is male or “ela” if female. For example: Ela é gorda. The teacher is the third
person, the one talked about although not necessarily around during the conversation.
If you talk about your friend INCLUDING yourself, you use
“nós”. You say Nós somos amigos to tell him (or anyone else) that you two are
friends now. “Nós” is a first-person pronoun because you are still referring to
yourself (the talker) although now you have a companion (your friend). Since
there are the two of you, it’s a plural pronoun. You say “nós” is a
first-person plural pronoun.
On the other hand, “eu” is a first-person singular
pronoun. Singular because there’s only 1 person that is referred to, and that
is “yourself”.
Study the table below to know the different subject
pronouns in the Portuguese language.
SINGULAR
|
PLURAL
|
|
FIRST PERSON
|
eu
|
nós
|
SECOND PERSON
|
tu, você
|
vós, vocês
|
THIRD PERSON
|
ele, ela
|
eles, elas
|
Noticed the boldfaced pronouns in the SECOND PERSON row?
These forms are rarely used in the Brazilian variant of Portuguese; they are
more common in the European. So for now, just focus on the unhighlighted ones
in the table.
In Brazil, you will also hear “a gente” used instead of “nós”.
Both refers to the same person (first person, plural). “O senhor” and “a
senhora” used in place of “você” is considered more respectful. Say, you are
addressing a stranger, someone you met for the first time, a much older person than
you or a person in authority. For example, in a restaurant where respect is
very important, a waiter would say: O
senhor quer algo para comer? instead of Você
quer algo para comer?
One more thing is the gender of the plural pronouns “eles”
and “elas”. When talking about a couple composed of a man and a woman, you use
the masculine plural pronoun “eles”. You also use the same pronoun for a group
of students (a mix of male and female students). For example: Eles
estão na sala de aula. The class can have 11 boys and 12 girls, or 20 boys
and 2 girls, as long as it is a mix of boys and girls. However, you use “elas” and never “eles” to talk about all
your three sisters, for example.
Now, test your knowledge of the Portuguese subject pronouns by doing the exercise below.
EXERCISE: Suppose
you are the speaker of the following sentences. Fill in the blank with the
correct subject pronoun. Clues are in parentheses after the sentences.
1. _____ canta muito bem. (The subject here is Mariah Carey)
2. _____ somos brasileiros. (The subject here is you and your girlfriend)
3. _____ é baixo. (The
subject here is your friend who is a boy)
4. _____ sou jovem. (The
subject here is you yourself)
5. _____ não são muito velhos. (The subject here is both your parents)
6. _____ sempre me acordo às seis horas. (The subject here is you yourself)
7. _____ é muito inteligente. (The subject here is your professor who is a girl)
8. _____ está atrasado. (The
subject here is the mailman)
9. _____ estão tomando café. (The subject here is a certain Melissa and Tamara)
10. _____ está lendo. (The
subject here is the reader)
I hope you enjoy this lesson! Please don't forget to comment below for your answers or suggestions. They are really helpful. Thank you and happy holidays!!!
Saturday, October 11, 2014
Portuguese Poetry Reading 101
Trying my hand on poetry writing (I´m not a poet, you know!!!) :D I hope you enjoy it!
The poem is in Brazilian Portuguese. It doesn't have an English translation yet. I'll just post it later, if I have time.. Thanks! 😉
Tuesday, October 7, 2014
Um conto infantil para você ler (A short story for you to read)
Hi! How are you?
I decided to post a short story here some days ago. And now it's here! It's not very long and I didn't have it proofread by a native Brazilian (haha), but I hope you have fun reading it. I'd love to read your comments! Thanks. See you.
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Olá! Tudo bem?
Há alguns dias, resolvi postar um conto aqui no meu blogue. E agora aqui está! Não está muito longo e não mandei um nativo brasileiro corrigi-lo (rsrs), mas espero que vocês se divirtam lendo isso. Eu adoraria qualquer comentários de vocês! Especialmente sobre a gramática (rs). Vocês sabem que ainda estou aprendendo a língua. Valeu, até mais!
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I decided to post a short story here some days ago. And now it's here! It's not very long and I didn't have it proofread by a native Brazilian (haha), but I hope you have fun reading it. I'd love to read your comments! Thanks. See you.
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Olá! Tudo bem?
Há alguns dias, resolvi postar um conto aqui no meu blogue. E agora aqui está! Não está muito longo e não mandei um nativo brasileiro corrigi-lo (rsrs), mas espero que vocês se divirtam lendo isso. Eu adoraria qualquer comentários de vocês! Especialmente sobre a gramática (rs). Vocês sabem que ainda estou aprendendo a língua. Valeu, até mais!
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O pinto vermelho que comeu bolo
Escrito por Mister Translator, outubro de 2014, todos direitos reservados
Era uma vez num galinheiro um pinto vermelho
que gostava muito de se aventurar. Ele era o único filho de pais que sempre
estavam ocupados. Isto fazia com que ele conseguisse passar o tempo sozinho e
fazer o que quisesse tanto sozinho quanto com amigos. E isto lhe dava uma
alegria inexplicável.
Um certo dia o amigo dele, um pinto roxo, veio
correndo sorridente. Como de costume, o pinto vermelho ficou excitado. A
chegada de um ou mais amigos geralmente significava uma boa notícia a ser
contada. E, ir brincar em outros lugares, ele considerava como uma notícia
muito boa. Ele era o tipo que ficasse excitado com boas notícias, até demais às
vezes.
Eis que ele e o seu amigo partiram para aquele
lugar. O pinto roxo tinha contado para o vermelho que havia uma comida muito
gostosa ali, que ela ficava dentro de uma caixinha aberta entre os lixos os
quais a dona da casa amontoou naquele lugar, e que eles tinham que se apressar
antes que o lixeiro a tirasse. Então apressaram-se e chegaram ao lugar
ofegando bastante.
“É aquilo do que eu falei!” exclamou o roxo
com o dedinho apontando.
“Mas o que é aquilo? Nunca vi assim antes”, disse
o outro, curiosinho.
Estavam com sorte! Viram o bolo botado no solo
do quintal no qual entraram sem permissão.
“Vamo-nos chegar mais perto!” disse o roxo,
ignorando a pergunta do vermelho.
O vermelho começou, “Que é que isso? Parece
delicioso”.
“É. Já provei um pouquinho disso ontem. Está
doce mas não muito. É esponjoso como a esponja que Mamãe usa para lavar louças”,
explicou o amigo quase seriamente como se fosse um cientista.
Passaram dois segundos, e o vermelho tocou no
bolo. Sentia bem macio e liso como um travesseiro. Depois furou o bolo com
o dedo, descobrindo que era muito fácil de furá-lo e que estava cheio de ar preso, exatamente
como dissera o amigo dele.
Sem hesitar e fazer mais perguntas, ele
quebrou um pedacinho do bolo, colocou-o na boca e começou a mascar. Ele gostou
muito do sabor e convidou o amigo roxo para comer também. Dentro de apenas um
minuto, os dois conseguiram comer tudo naquela caixinha e ficaram fartinhos.
Mal conseguíam ficar de pé, então resolveram ficar sentados no chão esverdeado de capins
frescos sem se falar um para o outro.
Após algum tempo, os dois amigos despediram-se
um do outro, emocionados de contar para os próprios pais sobre aquela comida
maravilhosa, curiosos de saber se algum deles sabia como fazê-la e
esperando que sim.
Logo que chegou em casa, o pinto vermelho
falou com a mãe e lhe relatou tudo o que aconteceu naquela tarde de aventura com o
amigo roxo. Porém, a mãe ficou zangada ao compreender que o que o filho e o
amigo tinham comido foi um bolo. A mãe explicou bem que os bolos continham ovos
de galinhas e que era interditado para os pintos bem como para os galos e
galinhas comê-lo.
Afinal, a mãe disse, “Não é sábio fazer sempre
o que os outros dizem. Você nem sabe que tipo de mal te poderá chegar se o fizer”. O pinto
vermelho pediu desculpas a ela e disse, “É melhor comer milho, mãe!”.
FIM
Sunday, September 21, 2014
Learn Brazilian Portuguese a word a day with these videos!!!
Hi! Oi! It has been months without updating this blog. How have you been doing? Como vocês têm estado?
Well, I thought about making educational videos to help you learn Brazilian Portuguese! Here are the first two of them:
The words were "eu" and "livro". Quite easy, right? Well, difficult words will come later. Brace yourselves! xD
There you go! I hope you liked the videos... and please subscribe to my YouTube channel for more video lessons like these. Your thoughts are welcome and you can leave them in the comments.
See you! T-T-F-N :)
Well, I thought about making educational videos to help you learn Brazilian Portuguese! Here are the first two of them:
The words were "eu" and "livro". Quite easy, right? Well, difficult words will come later. Brace yourselves! xD
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See you! T-T-F-N :)
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